Com o aumento do trânsito nas cidades e as dificuldades encontradas no transporte público, é cada vez mais comum ver motoristas e todo tipo de pessoas migrando para as duas rodas. Uma forma de fazer isso sem abrir mão do conforto é através dos scooters e cubs.
De maneira geral, eles são mais fáceis de pilotar do que as motocicletas, sobretudo, para quem têm dificuldades com a embreagem, são fáceis de estacionar, não ficam presas ao trânsito – corredor é via rápida, basta respeitar os limites e estar atento aos demais – geram economia para o bolso e desafogam o transporte público.
Com uma ampla gama de peças de reposição para diversas marcas e modelos de scooters e cubs/motonetas comercializadas no país, o GRUPO MELC é referência no setor graças à qualidade dos produtos e excelência no acabamento. As carenagens e peças plásticas da MELC MOTOPEÇAS, os faróis e componentes de iluminação da LUMI MELC e os retrovisores da RETRO MELC são fabricados com o mais alto rigor de qualidade e feitos para encaixar como os originais, sem rebarbas, com cores e pinturas uniformes, seguindo o padrão de fábrica.
Dados do DENATRAN¹ mostram que de 2012 para cá houve um aumento na quantidade de scooters e cubs que chegaram às ruas. Dos mais de 2.9 milhões da frota circulante em 2012, para os atuais 5.2 milhões, apresentando volume de crescimento similar em todas as regiões do país, mostrando que os modelos realmente caíram no gosto do brasileiro.
Vale lembrar que, de acordo com dados da ABRACICLO², as vendas de motos e similares estavam em uma escala crescente desde 2000, com pouco mais de 500 mil motos produzidas por ano, chegando ao pico de 2.2 milhões em 2008, feito repetido em 2011. Atualmente são produzidas aproximadamente um milhão de motocicletas por ano.
E não é que andar em duas rodas tem suas vantagens? Seja para quem busca uma alternativa aos engarrafamentos das metrópoles, para ter mais liberdade e se livrar da rotina baseada em horários de ônibus e todo o tempo perdido nos deslocamentos ou apenas para economizar, graças à altíssima economia que os modelos proporcionam, a praticidade desses veículos é algo difícil de superar.
Mas, afinal, qual é a melhor escolha, cub ou scooter?
Além do gosto pessoal por este ou aquele modelo, é preciso ser racional e analisar que cubs e scooters possuem algumas diferenças — e também semelhanças, que podem ajudar a definir qual a melhor escolha para cada um. A começar pelas cilindradas, que são as mais variadas, os estilos, que vão do tradicional ao moderno, incluindo versões elétricas e os preços que são um capítulo à parte, partindo dos R$7.900 e superando os R$87.000 nas concessionárias.
SCOOTER
Já faz muito tempo que o scooter caiu no gosto das pessoas, graças à facilidade para pilotar e praticidade para o dia a dia, até mesmo para quem precisa se vestir de maneira mais formal (como ternos, saias e afins).
Dotados de motores compactos, comumente localizados junto à roda traseira, utilizando sistema de transmissão tipo CVT³ — um tipo de relação movida por correia, onde basta acelerar para aumentar a velocidade, dispensando o uso de embreagem e a troca de marchas, o que também permite alocar ambos os freios, dianteiro e traseiro, nos manetes, como nas bicicletas.
A posição de pilotagem é sentada, os assentos são largos e confortáveis e as pernas ficam protegidas por uma grande carenagem, uma espécie de escudo frontal, apoiadas numa plataforma. As rodas costumam ser feitas de alumínio ou liga e são pequenas, o que dificulta com os buracos, mas torna as mudanças de direção muito ágeis.
Sob o assento e abaixo do guidão costumam oferecer porta-objetos, perfeitos para carregar mochilas, capacetes (um alívio para os cotovelos em geral) e até mesmo pequenas compras. Por não terem o tanque de combustível entre as pernas, a forma de pilotar é diferente das motos e demanda alguma prática.
Falando nisso, são extremamente econômicas, com modelos que podem superar facilmente a marca dos 50km/l. No Brasil os modelos mais comuns utilizam motores na faixa das 50 às 150cc, mas existem versões medianas e outras de luxo de 300 até 650cc. Alguns dos modelos encontrados no mercado são: Dafra Cityclass 200i, Citycom 300, Honda ADV e X-ADV, Elite 125, Lead*, PCX, Haoje Lindy 125, Suzuki Burgman 125 e 650, Yamaha Neo 125, Fluo, NMAx 160 e XMax.
CUB
A cub ou motoneta é o veículo tradicional do oriente, mas que conquistou espaço também na vida dos brasileiros. Leves e ágeis, utilizam motores monocilíndricos horizontais de 50 a 125cc, podendo ter câmbio com embreagem na mão ou usar sistema que dispensa o uso da alavanca da esquerda.
A posição de pilotagem também é sentada, com as pernas soltas e livres, e muito confortável graças aos assentos avantajados. Devido ao formato do chassi diferente das motos, o tanque de combustível das cubs fica na parte traseira, dividindo espaço com o porta-objetos sob o assento. Com opções entre rodas raiadas (comuns) ou de liga, o maior diâmetro destas facilita a vida de quem pilota por vias esburacadas, ruas de paralelepípedo ou estradas de terra, mas isso não faz delas legítimas off road.
Aqui, a suspensão mais robusta é uma vantagem para quem pretende carregar mais peso, como levar alguém com frequência na garupa. As trocas de marchas dão uma sensação de pilotagem com mais cara de “moto” e, dependendo do costume de quem pilota, maior controle dos giros do motor, coisa que não acontece com o scooter. Por outro lado, esse controle pode fazer diferença na autonomia de combustível, uma vez que se mantenha giros mais altos por mais tempo a fim de extrair o máximo de potência, consumindo mais do precioso líquido. Sob circunstâncias normais de uso a autonomia pode superar os 40 km/l. Alguns modelos encontrados no mercado são: Dafra Zig, Haojue Nex 115, Honda Pop 110i, Biz 110i e 125, Shineray Jet 125 e Yamaha Crypton*.
A decisão final é sua, nós ajudamos com a parte racional da escolha e você adiciona um pouco de emoção à mistura, pois, seja sua nova companheira do dia a dia uma cub ou um scooter, você pode contar com as marcas do GRUPO MELC sempre que for preciso!
(¹) Departamento Nacional de Trânsito
(²) Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas
(³) Transmissão continuamente variável
(*) saíram de linha, mas são encontradas usadas a venda
